segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O Evangelho de Mateus - Aspectos históricos

O Evangelho de Mateus foi escrito numa época muito conturbada, e para entendermos um pouco desta época vamos ver alguns fatos da história de quando surgiram as primeiras comunidades cristãs. 

A Palestina tornou-se colônia romana desde 63 a.C. pois embora os romanos tivessem o poder, os judeus tinham certa autonomia , conseguida a duras lutas,  principalmente no campo religioso. 

Na época de Jesus na Palestina haviam vários territórios e alguns são citados em Mateus, Galileia e Pereia (Herodes Antipas), Samaria e Judéia (Poncio Pilatos, que residia na Cesareia).   O Templo era o centro da vida social e econômica dos judeus, casa de oração, local de peregrinações, sacrifícios, ofertas, e também servia de banco, cartório e tesouro público. No templo funcionava o Sinédrio, que era o órgão máximo do governo judaico, seu sumo sacerdote era nomeado pelo procurador romano e este somente intervinha em caso de rebelião contra o império. As sinagogas estavam próximas às comunidades cristãs e em forte tensão, pois estas se contrapunham aos costumes judaicos. 

Em 70 d.C. com a destruição de Jerusalém somente o grupo dos fariseus e as comunidades cristãs sobreviveram, os outros grupos (Saduceus, sacerdotes, Essênios, Zelotes) desapareceram. Os Fariseus se refugiaram próximo ao mediterrâneo onde fundaram uma escola com a finalidade de salvar e reconstruir a religião e as tradições judaicas, mas prevaleceu a interpretação dura da lei, fechada e autoritária negando qualquer outra interpretação. Devido a este fanatismo os cristãos começaram a ser perseguidos, excomungados e tachados de traidores das tradições judaicas. Muitas dúvidas surgiram nas comunidades cristãs, principalmente entre os oriundos do judaísmo, havia dúvidas a respeito das riquezas, se era certo se tornarem seguidores de Jesus de Nazaré, se deveriam abrir ao mundo pagão seus ensinamentos, todas estas dúvidas agitavam as comunidades.

Podemos claramente perceber que Mateus queria afirmar o seguinte:
a) Quem é Jesus?
b) Como ser discípulo desse Jesus?
c) Como seguir a Jesus em comunidade?

Mateus escreveu sem esconder sua preferência pelo interior, ressaltando aspectos negativos das cidades, no seu evangelho há muitas referências ligadas aos problemas da terra (parábolas, comércio agrícola, camponeses desempregados, revoltas de camponeses). Foi neste clima de rivalidade entre campo, cidades, comunidades cristãs e fariseus que foi escrito o evangelho de Mateus, provavelmente entre os anos 80 d.C. e 90 d.C.

Ele não foi escrito de uma só vez, ele foi surgindo aos pouco, ao longo da caminhada das comunidades e teve a ajuda de varias tradições escritas e orais.  

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Anunciadas as transferências e nomeações para o Clero da Arquidiocese de Porto Alegre

Na tarde desta quarta-feira, dia 13 de novembro, juntamente com o encerramento da Assembleia Anual do Clero, foram comunicadas as transferências e nomeações para as paróquias da Arquidiocese de Porto Alegre. As alterações foram anunciadas por Dom Jaime Spengler.

TRANSFERÊNCIAS 2013
  • Dom Dadeus Grings – Paróquia Santo Antônio Pão dos Pobres (Porto Alegre)
  • Côn. Irineu Aloysio Brand – Vigário Geral, Procurador da Arquidiocese e a serviço da Paróquia Catedral Mãe de Deus
  • Pe. Carlos J. M. Steffen – Chanceler da Cúria Metropolitana, Vigário Judicial do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Porto Alegre – 1ª Instância e a serviço da Paróquia Catedral Mãe de Deus
  • Pe. Vanderley Menge Bock - Paróquia São Cristóvão (Canoas) e Direção Espiritual do Seminário Maior de Viamão
  • Pe. Geraldo Luiz Borges Hackmann – Pároco N. Sª da Piedade (Porto Alegre)
  • Pe. João Tadeu da Silva - Pároco São Manoel (paróquia até então atendida pelos padres salesianos) 
  • Pe. Seno Geraldo Schomer - A serviço da paróquia São José (Sapucaia) 
  • Pe. Paulo Edgar Klein – Cúria Metropolitana – Batistério e a serviço da Paroquia Catedral Mãe de Deus 
  • Pe. Charles Vargas Teixeira - Pároco N. Sra. do Rosário – Barão do Triunfo 
  • Pe. Artur Celestino Calsing - Vigário Paroquial S. Vicente de Paulo (Cachoeirinha) 
  • Pe. Leandro Miguel Chiarello – Pároco Santuário N. Sª do Rosário (Porto Alegre) e Cônego Penitenciário
  • Pe. Adilar da Silva - Vigário Paroquial Santuário N. Sª do Rosário (POA e auxiliando em Camaquã)
  • Pe. João Carlos Strack - Vigário Paroquial Santuário N. Sª do Rosário (Porto Alegre) 
  • Pe. Tiago Francesco Escouto - Pároco N. Sª do Belém (Porto Alegre)
  • Pe. Eduardo da Silva dos Santos – Pároco São Luiz Gonzaga e Divino Mestre (Porto Alegre) 
  • Pe. Pe. Renato Rogério Neuhaus - Vigário Paroquial São Luiz Gonzaga e Divino Mestre (Porto Alegre)
  • Côn. Luiz Vunibaldo Melo da Silveira - auxiliar da Paróquia Catedral Mãe de Deus (Porto Alegre) 
  • Pe. Rodrigo Wegner da Costa - Pároco N. Sª Aparecida (Porto Alegre) 
  • Pe. Milton Krindges – Pároco N. Sª dos Navegantes (Charqueadas) 
  • Pe. Wilson Luiz Galizoni Junior – Vigário Paroquial de N. Sª da Glória (Glorinha) 
  • Pe. Sergio Luis Endler – Pároco São Nicolau – General Câmara 
  • Pe. Hugo Büttenbender – Pároco de N. Sª de Lourdes (Porto Alegre)
  • Pe. Kauê Antonioli Pires – Vigário Paroquial de N. Sª de Lourdes (Porto Alegre)
  • Pe. Cristiano da Rosa – Vigário Paroquial Menino Deus (Porto Alegre) 
  • Pe. João Moraes – Pároco N. Sª de Fátima (Viamão) e Direção Espiritual no Seminário Maior de Viamão
  • Pe. Geraldo João Flach – Pároco Divino Espírito Santo (Porto Alegre) 
  • Pe. Moisés Dalcin – Pároco N. Sª  Aparecida (Guajuviras – Canoas) e Direção Espiritual do Seminário Maior de Viamão
  • Pe. Maico Pezzi Santos – Vigário Paróquia de N. Sª Aparecida (Guajuviras – Canoas)
  • Pe. Paulo Kunrath – Pároco N. Sª da Conceição (Porto Alegre) 
  • Pe. José Antônio Sauthier – Pároco Santuário de Santa Rita (Porto Alegre)
  • Pe. Márcio Macedo Guimarães – Vigário Paroquial Santuário Santa Rita (Porto Alegre)
  • Pe. Luiz Remi Maldaner – Pároco da Igreja de Santo Inácio (Porto Alegre) 
  • Pe. Ricardo Mostardeiro Costa – Santuário de N. Sª dos Navegantes (Porto Alegre) 
  • Pe. Luis Inácio Ledur – Pároco Bom Pastor (Porto Alegre) 
  • Pe. Joel Nievinski Costa – Vigário Paroquial de São Vicente Pai dos Pobres (Gravatai) 
  • Pe. Roque A. Soares Machado - Pároco São João Maria Vianey (Viamão) e Diretor Espiritual do Seminário Maior de Viamão 
  • Pe. Luciano da Costa Massullo – Pároco São Pedro (Porto Alegre)
  • Mons. Tarcísio Pedro Scherer – Auxiliar Paroquial São Pedro (Porto Alegre) 
  • Sidney da Silva Grudzien - Pároco N. Sª da Assunção (Porto Alegre) 
  • Pe. Alexandre Longhi de Freitas – Pároco N. Sª Aparecida (Esteio) 
  • Pe. Fernando Bobadilla - Auxiliar da Paroquia N. Sª das Graças (Gravataí) 
  • Pe. Silvio Guterres Dutra - Reitor Seminário Maior de Viamão
  • Pe. Maikel Herold - Vice-reitor do Seminário Maior de Viamão 
  • Pe. Gustavo André Haupental – Vigário Paroquial N. Sª do Livramento (Guaíba)
  • Pe. Lucas Matheus Mendes – Seminário Menor São José de Gravataí (Formador do Ensino Médio) 
  • Pe. Talis Pagot – Vigário Paroquial Imaculado Coração de Maria (Esteio) 
  • Pe. Diego Jobim Garcia - Vigário Paroquial de São José Operário (Alvorada)
  • Pe. Diego da Silva Corrêa – Vigário Paroquial Igreja de São Jorge (Porto Alegre) 
  • Pe. Fabiano Glaeser dos Santos - Vigário Paroquial São João Batista (Camaquã)
  • Pe. Claudiovani Buffi Marques - Vigário Paroquial São João Batista (Camaquã)
  • Pe. José Loinir Flach – Paróquia N. Sª de Fátima (Gravataí) 
  • Pe. José Santiago Carrion Conde – Pároco N. Sª da Salete (Porto Alegre) 
  • Pe. Geneu Santos Machado – Vigário Paroquial Santa Bárbara (Arroio dos Ratos)
  • Pe. Maurício da Silva Jardim – Direção Espiritual – Gravataí e Pároco São Vicente Pai dos Pobres
  • Pe. Miguel Louzada de A. Martins Costa – Direção Espiritual do Seminário Menor de Gravataí e Pároco N. Sª do Caravaggio (Porto Alegre) 
  • Pe. Ivo Ulinowski - auxiliar da Paróquia São Sebastião (Porto Alegre) 
  • Pe. Livio Masuero - Seminário Menor São José de Gravataí (Propedêutico)
  • Léo Hastenteufel – Administrador da Paróquia N. Sª de Fátima (Guaíba) 
  • Côn. Clary Luiz Boaretto – Lar Sacerdotal (Gravataí)
  • Pe. Clóvis Fernandes de Quadros – Lar Sacerdotal (Gravataí)
  • Diac. Luiz Maria de Barros Coelho Neto – Paróquia Jesus de Praga (Porto Alegre)
Postado por Magnus Regis - Jornalista PASCOM
Em 13 de novembro de 2013, às 16h 8min

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

06 de Novembro - Beata Bárbara Maix


No dia 6 de novembro, a Igreja Católica celebra a beatificação da fundadora da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, Bárbara Maix.

O processo de beatificação começou em 1993 e teve a autorização do Vaticano publicada em maio deste ano, pelo Papa Bento XVI, através do decreto do milagre devido à intercessão da madre.

Madre Bárbara nasceu em 1818, em Viena, Áustria. Desde pequena mostrava fé e amor a Deus. Foi expulsa de seu país devido à perseguição religiosa, movida pela revolução liberal de 1848. Acompanhada por 21 moças, Bárbara Maix embarcou rumo ao Brasil e, já no Rio de Janeiro, em 08 de maio de 1849, fundou a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, atuando nas áreas da educação e saúde dos órfãos, crianças e mulheres pobres. No Rio Grande do Sul, assumiu um asilo em Pelotas e a roda dos excluídos da Santa Casa de Porto Alegre.

Madre Bárbara Maix viveu 14 anos na capital gaúcha e retornou ao Rio de Janeiro, onde faleceu no dia 17 de março de 1873, aos 54 anos. Seus restos mortais estão depositados na Capela São Rafael, em Porto Alegre.

O Milagre
No dia 10 de julho do ano de 1944, Onorino Ecker tinha apenas quatro anos e se aquecia ao redor do fogo com seus irmãos em sua casa em Caxias do Sul. Uma panela de água fervendo estava pendura numa corrente sobre o fogo. Um dos irmãos bateu na corrente e a água derramou. O vapor e a cinza vieram por cima de Onorino, que caiu nas brasas. O menino sofreu queimaduras de terceiro grau. Já no hospital, as unhas caíram e ele sofreu convulsões. Os médicos acreditavam na recuperação. Então a Irmã Dulcídia Granzotto, enfermeira da Congregação do Imaculado Coração de Maria, pais e amigos iniciaram uma novena, invocando a intercessão de Bárbara Maix. Após 15 dias, Onorino deixou o hospital completamente curado, sem nenhuma cicatriz.




sábado, 19 de outubro de 2013

Campanha Missionária 2013


Em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), o tema da Campanha Missionária deste ano é “Juventude em Missão”. O lema tirado do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), recorda que Deus continua a chamar e a enviar pessoas para anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos. A Missão é a principal razão de ser da nossa Igreja e seus missionários e missionárias representam uma grande riqueza. Pela Campanha Missionária, toda a comunidade cristã é convidada a renovar seu compromisso batismal em conformidade ao mandato de Jesus Cristo, “Ide fazei discípulos todas as nações” (Mt 28, 19).

Cartaz
Destaca o tema da Campanha Missionária 2013: “Juventude em Missão”, e o lema: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b). A figura do Globo recorda a dimensão Universal da Missão em todos os continentes do mundo. Os jovens a caminho, rumo ao infinito, lembram que, para a Missão além-fronteiras, a Igreja conta com a vitalidade e a generosidade da juventude. Representam ainda os missionários e missionárias que, seguindo o mandato de Jesus, colocam-se a caminho até os confins do mundo.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

18 de Outubro - São Lucas, evangelista


Lucas é originário de Antioquia da Síria, médico, celibatário, discípulo dos apóstolos e companheiro de Paulo.

Lucas é o discípulo anônimo que relata nos Atos alguns episódios em primeira pessoa, durante a segunda e a terceira viagem de Paulo.

Evangelho e Atos formam claramente uma obra unitária; então Lucas é o autor do terceiro Evangelho.

Trata-se de um cristão convertido do paganismo, ou talvez de um judeu-helenista convertido, assim se explicaria a sua familiaridade com a Bíblia na versão grega litúrgica.  

Ele tem atrás de sai uma experiência missionária vivida com Paulo e Barnabé.

Em suas viagens, que o puseram em relação com as Igrejas mais importantes (Jerusalém, Antioquia, Éfeso, Cesaréia, Roma), ele pôde ter informações de João e seus discípulos.

Lucas se serviu do evangelho de Marcos para compor o seu evangelho.  O modo de se referir aos fatos do ano 70, propõem que o evangelho lucano foi escrito por volta dos anos 80/85.  O lugar de composição do terceiro evangelho pode ser procurado numa comunidade cristã fora da Palestina, provavelmente a Grécia meridional (Corinto?).

Por sua participação nos primeiros tempos, ao lado dos apóstolos escolhidos por Jesus, somada à vida de missionário, escritor, médico e pintor, transformou-se num dos pilares da Igreja. 

Na suas obras, Lucas dirigia-se a um certo Teófilo, amigo de Deus, que tanto poderia ser um discípulo como uma comunidade, ou todo aquele que entrava em contato com a mensagem da Boa-Nova através dessa leitura. Com tal recurso literário, tornou seu Evangelho uma porta de entrada à salvação para todos os povos, concedendo o compartilhamento do Reino de Deus por todas as pessoas que antes eram excluídas pela antiga lei.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Por que Nossa Senhora Aparecida é Padroeira do Brasil?


Porque o Papa Pio XI, em 16 de Julho de 1930, assinou o Decreto constituindo Nossa Senhora da Conceição Aparecida Padroeira do Brasil. Ele legitimou um fato já consagrado pelo povo.

Logo após a realização do Congresso Mariano de 1929, por empenho do então arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Sebastião Leme, e do reitor do Santuário na época, padre Antão Jorge Hechenblaickner, os bispos presentes no Congresso pediram e obtiveram do Papa Pio X, a graça de Nossa Senhora Aparecida ser declarada Padroeira do Brasil.

O decreto foi assinado pelo papa no dia 16 de julho daquele ano e a proclamação oficial se deu no Rio de Janeiro, então Capital Federal, no dia 31 de maio de 1931, perante uma multidão de fiéis, do Presidente da República, Dr. Getúlio Vargas, do Corpo Diplomático, de 25 bispos, do Núncio Apostólico, Dom Aloísio Masela, de autoridades civis e militares.

Dom Leme conseguiu de Dom Duarte e do Cabido Metropolitano da Sé de São Paulo a licença, que a principio lhe foi negada, para levar à capital da República a Imagem de Nossa Senhora Aparecida.
O Missionário Redentorista, padre Júlio Brustoloni descreve em seu livro ‘História de Nossa Senhora Aparecida: A Imagem, o Santuário e as Romarias’ que naquele ano, a Imagem foi conduzida, saindo de Aparecida no dia 30 de maio para o Rio de Janeiro.

“A Imagem deixou seu nicho e foi conduzida pelo povo de Aparecida até a Estação local. Preces, lágrimas e emoção acompanhavam essa peregrinação histórica”, descreve padre Júlio no livro.
A publicação ainda relata que cerca de um milhão de pessoas foram prestar suas homenagens à Padroeira naquele dia 31. De manhã, o ponto alto foi a Missa Campal celebrada diante da Igreja de São Francisco de Paula, onde a multidão cantou e rezou participando da eucaristia.

Mais tarde, uma procissão conduziu a Imagem para a Praça da Esplanada do Castelo. Junto do altar da Padroeira, encontrava-se o então presidente da república, Getúlio Vargas, Ministros de Estado, autoridades civis, militares e eclesiásticas. O Núncio Apostólico, Dom Aloísio Masella também esperava pela Virgem de Aparecida junto ao povo.

Notícias de jornais da época relatam que a imensa multidão repetiu com entusiasmo as palavras da consagração da nação e do povo a Nossa Senhora, proferidas por Dom Leme.

Era o Brasil que se consagrava à sua Senhora e Mãe: 
“Senhora Aparecida, o Brasil é vosso!
Rainha do Brasil, abençoai a nossa gente.
Paz ao nosso povo!
Salvação para a nossa Pátria!
Senhora Aparecida, o Brasil vos ama, O Brasil, em vós confia!
Senhora Aparecida, o Brasil vos aclama, Salve Rainha!”

Após os atos de consagração e prece, Dom Duarte levou a Imagem para o carro-capela, estacionado na Estação Dom Pedro II com destino à Aparecida.

Na época, o Superior Vice-Provincial, padre José Francisco Wand escreveu no livro de ponto da paróquia que é absolutamente certo que o dia 31 de maio de 1931 seria sempre um dos mais memoráveis na história eclesiástica da Terra de Santa Cruz.

“Este dia significa para Aparecida o desenvolvimento grandioso das romarias”, afirmava a mensagem.

Ainda nos dias de hoje, o Santuário Nacional de Aparecida, local onde se encontra a Imagem da Padroeira do Brasil, aos cuidados dos Missionários Redentoristas acolhe centenas de romarias vindas de todas as partes do país.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

07 de outubro - Nossa Senhora do Rosário

Fátima, 1917: "Sou a Senhora do Rosário"
Já no século XX, quando a Primeira Guerra Mundial estava em seu auge, Nossa Senhora veio, Ela mesma, em pessoa, lembrar aos homens que a solução para seus males estava ao alcance das mãos, nas contas do Rosário: "Rezai o Terço todos os dias para alcançar a paz e o fim da guerra", repetiu Ela maternalmente aos três pastorzinhos, em Fátima. Na última aparição, em outubro de 1917, a Virgem Maria disse quem era: "Sou a Senhora do Rosário". E para atestar a autenticidade das aparições e a importância do Rosário, operou um milagre de grandeza nunca vista, presenciado pela multidão de 70.000 pessoas que estavam no local: o sol girou no céu, ao meio-dia, parecendo precipitar-se sobre a terra, retomando depois sua posição habitual no firmamento.
Milagres dessa magnitude, só no Antigo Testamento encontramos. Mas nem assim o mundo deu ouvidos à Mãe de Deus. E nunca se abateram sobre a Terra tantas desgraças, nunca houve tantas guerras, nunca a desagregação moral chegou tão baixo.
Entretanto, o meio de obter a paz para o mundo, para as famílias, para os corações, continua ao alcance de nossas mãos, nas contas benditas do Rosário, que Maria Santíssima trazia suspenso de seu braço quando apareceu em Fátima.

domingo, 6 de outubro de 2013

A FORÇA DA FÉ

A fé brota em nós por iniciativa amorosa de Deus, fruto da experiência da Sua Graça. A Fé Teologal significa que nasce de Deus, que é ao jeito de Deus, que nasce da experiência de Deus, da escuta da sua Palavra, e nos possibilita ver, viver, amar, conhecer, saborear, optar ao jeito de Deus.

Fazemos a experiência da Fé como resposta agradecida a Deus que é digno de confiança, aquele que se compromete naquilo que promete, aquele que é o primeiro a ter Fé em nós, a comprometer-se conosco, a dar-Se por inteiro como Palavra e Vitalidade para que cada um de nós chegue a ser a plenitude a que está chamado.

A Fé Teologal, a que brota de Deus e nos faz ao seu jeito, a Fé Cristã, a que é fruto do Batismo no Espírito, é uma relação de confiança, segurança e construção pessoal, que brota da experiência de Deus, digno de Fé, por ser Amor e nada mais senão Amor. É digno de Fé e confiança porque é todo-poderoso no Amor. Quando experimentamos Deus assim, como não confiar? Tudo se transforma, tudo se saboreia de uma maneira nova, na certeza de que deixa de haver para nós montanhas intransponíveis e inimigos invencíveis.

"Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria". (Lc 17,6).

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ordenação Sacerdotal 2013



datas e locais das ordenações Presbíterais:
Diego da Silva Corrêa - 01/11/2013 - Par. N. Sª de Fátima, Viamão
Fabiano Glaeser dos Santos - 08/11/2013 - Par. Stº Inácio de Loyola, Esteio
Talis Pagot - 15/11/2013 - Par. São Luís Gonzaga, Canoas
Lucas Matheus Mendes - 22/11/2013 - Par. N. Sª das Graças, Gravataí
Gustavo Andre Haupenthal - 29/11/2013 - Catedral São João Batista, Montenegro
Diego Jobim Garcia - 06/12/2013 - Par. N. Sª da Conceição, Viamão
Kauê Antonioli Pires - 14/12/2013 - Catedral Mãe de Deus, Porto Alegre
Joel Nievinski Costa - 20/12/2013 - Par. N. Sª da Salette, Porto Alegre

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Papa aceita renúncia de Dom Dadeus Grings e nomeia Dom Jaime Spengler como novo arcebispo de Porto Alegre

Renuncia e nomeação - Nesta quarta-feira, dia 18 de setembro, o Papa Francisco aceitou a renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese de Porto Alegre, apresentada por Dom Dadeus Grings, por motivo de idade e elevou Dom Jaime Spengler à dignidade de arcebispo, nomeando-o como novo titular de Porto Alegre. O comunicado foi feito pela Nunciatura Apostólica no Brasil. 

Curriculo de Dom Jaime
Até esta data, o novo arcebispo era titular de Pátara e bispo auxiliar em Porto Alegre, exercendo a função específica de Vigário Episcopal do Vicariato de Gravataí. Aos 53 anos, Dom Jaime será o 7º arcebispo da história da Arquidiocese de Porto Alegre. Seu lema episcopal é: “In Cruce Gloriari – Gloriar-se na Cruz - inspirado na carta de São Paulo aos Colossenses. A data da posse canônica ainda será definida.



Dom Jaime nasceu no dia 06 de setembro de 1960, em Gaspar, Santa Catarina. Ingressou na Ordem dos Frades Menores onde emitiu seus primeiros votos religiosos em janeiro de 1983. Foi ordenado Diácono no dia 19 de junho de 1989 em Nazaré, Israel. Fez os cursos de filosofia e teologia em Petrópolis (RJ) e foi ordenado padre em novembro de 1990. Entre 1991 e 1995, foi mestre dos postulantes e professor no Seminário Frei Galvão. Em Roma, fez o doutorado de filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum. 

Aos 10 de novembro de 2010, Dom Jaime foi nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre pelo Papa Bento XVI. A ordenação episcopal, presidida por Dom Lorenzo Baldisseri, Núncio Apostólico no Brasil, aconteceu no dia 5 de fevereiro de 2011, na Paróquia São Pedro Apóstolo, na cidade de Gaspar.

Nomeado Vigário episcopal do Vicariato de Gravataí(RS), foi apresentado durante celebração eucarística na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Anjos (Gravataí), no dia 13 de março de 2011.

No exercício do seu ministério episcopal no Rio Grande do Sul, Dom Jaime atuou na CNBB Regional Sul 3 como referencial para o setor de Juventude. Em 25 de junho de 2011, foi escolhido para integrar a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, sendo o Bispo Referencial para a Vida Consagrada no Brasil. No dia 15 de agosto de 2012, foi nomeado pelo Arcebispo Dom Dadeus Grings como Procurador e Ecônomo da Arquidiocese de Porto Alegre. Durante a 49ª Assembleia Anual do Episcopado Brasileiro, em Aparecida, em maio de 2013, foi escolhido pelos bispos do Rio Grande do Sul para ser o Bispo Referencial da Pastoral da Educação e Cultura, no Regional Sul-3 da CNBB.

Mandato de Dom Dadeus 
Em 2011, ao completar 75 anos e, conforme prevê o Código de Direito Canônico, Dom Dadeus Grings apresentou ao Vaticano a renúncia do cargo de arcebispo metropolitano. O processo de escolha levou dois anos até a decisão final do Papa Francisco. Dom Dadeus Grings justifica a demora na sucessão pela importância que a Arquidiocese de Porto Alegre possui: “A sucessão de Dom Vicente Scherer demorou três anos. Isso também mostra a importância que tem esta sede diocesana” disse.

Dom Dadeus Grings permaneceu por 12 anos à frente do governo pastoral da 5ª arquidiocese mais importante do Brasil. Na dinamização da Arquidiocese, destaca-se a formação dos Vicariatos (circunscrições eclesiásticas), que garantem melhor organização e ação pastoral mais eficiente nos 29 municípios que compõe a Arquidiocese. O Prelado também é autor de vasta produção bibliográfica, somando 28 livros e 21 cartilhas, sendo a mais recente “As comunidades paroquiais - Cartilha da Nova Paróquia”. Além disso, colaborou com centenas de artigos de em destacados jornais da capital gaúcha.


A ARQUIDIOCESE DE PORTO ALEGRE EM NÚMEROS 
Considerada pela Igreja como a 5ª mais importante do Brasil, a Arquidiocese de Porto Alegre foi fundada em 7 de maio de 1848 e elevada à dignidade de Arquidiocese em 1910. Possui população superior a 3 milhões de pessoas, abrangendo 29 municípios, divididos em quatro vicariatos territoriais: Porto Alegre, Canoas, Gravataí e Guaíba. 

Números mais detalhados da Igreja local mostra o seguinte perfil:

156 Paróquias 
739 Comunidades
17 Diaconias (serviços de caridade)
201 Padres diocesanos
59 Diáconos permanentes
155 Padres religiosos
139 Irmãos religiosos
1.123 Irmãs religiosas
2.129 Catequistas
2.906 Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão

Além disso, a Sede Metropolitana de Porto Alegre também congrega as Dioceses sufragâneas de Montenegro, Novo Hamburgo, Osório e Caxias do Sul. 


Postado por Magnus Regis - Jornalista PASCOM
Em 18 de setembro de 2013, às 7h 2min


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Vaticano anunciará novo arcebispo de Porto Alegre nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira, dia 18 de setembro, o Vaticano anunciará o nome do novo arcebispo metropolitano de Porto Alegre.

Às 7h, o arcebispo Dom Dadeus Grings, fará um pronunciamento às rádios católicas, quando revelará o nome de seu sucessor. Em seguida, às 9h, receberá a imprensa para um entrevista coletiva no salão nobre da Cúria Metropolitana.

Em 2011, ao completar 75 anos e, conforme prevê o Código de Direito Canônico, Dom Dadeus Grings apresentou ao Vaticano a renúncia do cargo de arcebispo metropolitano. O processo de escolha levou dois anos até a decisão final do Papa Francisco. Dom Dadeus Grings justifica a demora na sucessão pela importância que a Arquidiocese de Porto Alegre possui: “A sucessão de Dom Vicente Scherer demorou três anos. Isso também mostra a importância que tem esta sede diocesana” disse.

Considerada pela Igreja como a 5ª mais importante do Brasil, a Arquidiocese de Porto Alegre abrange 29 municípios, em quatro vicariatos territoriais: Porto Alegre, Canoas, Gravataí e Guaíba. Possui mais 700 comunidades, reunidas em 156 paróquias.

Além disso, é a Sede Metropolitana de Porto Alegre também congrega as Dioceses sufragâneas de Montenegro, Novo Hamburgo, Osório e Caxias do Sul.

Serviço: Coletiva de Imprensa
Anúncio do novo Arcebispo de Porto Alegre
7h – Entrevista às Rádios Católicas
9h – Entrevista de imprensa na Cúria Metropolitana
Rua Espírito Santo, 95

Informações: 

Pastoral da Comunicação – PASCOM
(51) 3095-9276
Magnus Regis – Jornalista
(51) 8159-6229 / 9590-1327


Postado por Magnus Regis - Jornalista PASCOM
Em 17 de setembro de 2013, às 18h 52min


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

14 de setembro - Exaltação da Santa Cruz


Celebrando a festa da Exaltação da Santa Cruz, celebramos a vitória de Cristo que nos possibilita desde agora celebrar a nossa futura glória no céu. Pois, “se morremos com Cristo, cremos também que viveremos com Ele” (Rm 6,9).

A Festa da Exaltação da Santa Cruz celebra a cruz como instrumento de salvação, fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio. Para os cristãos, a cruz é o maior símbolo da fé. Quando um cristão é apresentado à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.

A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida. (Gn 3,17-19)

No deserto, a serpente também provocou a morte dos filhos de Israel, que reclamavam contra Deus e contra Moisés (Nm 21,4-6). Arrependendo-se do seu pecado, o povo pediu a Moisés que intercedesse junto ao Senhor para livrá-los das serpentes. Assim, o Senhor, com sua bondade infinita, ordenou a Moisés que erguesse no centro do acampamento um poste de madeira com uma serpente de bronze pendurada no alto, dizendo que todo aquele que dirigisse seu olhar para a serpente de bronze se curaria. (Nm 21,8-9)

Esses símbolos do passado, muito conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte), nos dizem que na Festa da Exaltação da Santa Cruz, no lugar da serpente de bronze pendurado no alto de um poste de madeira, encontramos o próprio Jesus levantado no lenho da Cruz. Se o pecado e a morte tiveram sua entrada neste mundo através do demônio (serpente do paraíso) e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna vêm do Cristo levantado no alto da Cruz, de onde Ele atrai para si os olhares de toda a humanidade.

A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós.



Longe de mim gloriar-me a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo (Gl 6, 14)


Até o Calvário, a cruz fora tida como sinal de vergonha, maldição, execração. Com a crucifixão de Cristo, desde então, ela se tornou símbolo de triunfo e vitória. Se da cruz vinha a maldição e a morte, agora, da cruz vem todo o bem e toda a graça. O Apóstolo Paulo aprofunda o mistério dizendo que a cruz lembra a humilhação extrema de Jesus que se despojou de sua dignidade de ser igual a Deus, “fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,8). E ele mesmo afirma que “Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o nome que está acima de todo nome.

Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: Jesus Cristo é o Senhor!” (Fl 2, 8-11). 


Tendo tal compreensão da Paixão de Jesus e elaborado tal teologia a respeito do mistério da Cruz, torna-se perfeitamente compreensível a declaração de Paulo aos Gálatas de que para ele sem a cruz de Cristo não há glória possível. Oxalá possamos nós também proclamar e viver sempre essa mesma fé.


A cruz se apresenta em nossa vida de diversas maneiras: doença, pobreza, cansaço, dor, desprezo, solidão... Hoje, podemos examinar como é a nossa disposição habitual em face dessa cruz que, às vezes, se mostra áspera e dura, mas que, se a levamos com amor, converte-se em fonte de purificação, de vida e também de alegria. Queixamo-nos com frequência das contrariedades ou, pelo contrário, damos graças a Deus também nos fracassos, na dor, na contradição? Essas realidades nos afastam ou nos aproximam de Deus?

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A morte de cruz

Dr. Bruno Glaab

A morte de cruz

           É comum se pensar que Jesus veio ao mundo para ser pregado na cruz pelos nossos pecados. Parece que Deus queria que seu filho morresse numa cruz e que o próprio Jesus queria isto. Usa-se, muitas vezes os cânticos do Servo Sofredor (Is 52,13-53,12) para justificar tais ideias. Em primeiro lugar, deve se dizer que isto é errado. Nem o Pai, nem o Filho queriam a morte na cruz. Além do mais, por que Deus se alegraria com a morte do Filho, ou ainda, por que Deus se aplacaria em sua ira diante da morte do trágica do Filho?

           Quando Jesus se encarnou, nada mais quis do que instaurar o Reino de Deus já aqui na terra. Queria levar todos os homens e mulheres a Deus. Para isto, necessariamente teve de enfrentar obstáculos. Ou seja, teve de lutar contra aquilo que impedia a instauração do Reino de Deus já aqui na terra. Por exemplo: tudo o que exclui um irmão ou irmã obstaculiza o Reino de Deus. A mentira, a maldade, a ganância e toda espécie de exclusão impedem o Reino de Deus. Jesus queria o Reino, ou seja, que todos os irmãos vivessem de fato como irmãos e honrassem a Deus. Em poucas palavras, Jesus queria que se amasse a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo (Mc 12,28ss). Isto é Reino de Deus.

           Ao tentar instaurar este Reino, Jesus se chocou com aqueles que impediam a vivência fraterna, com aqueles que excluíam o pobre, o pecador, a mulher, o deficiente, etc. Sua ousadia de enfrentar os mentores desta exclusão lhe custou caro. Logo que Jesus se compromete com os pobres e sofredores, os fariseus e herodianos pensam em mata-lo (Mc 3,6).

A morte de Jesus como salvação

           Dito isto, convém dizer que Jesus não queria a morte de cruz, nem o pai queria isto. Jesus queria o Reino. Se todos tivessem aceitos a proposta de Jesus, ele poderia muito bem ter morrido idoso numa confortável cama, venerado por todos, e mesmo assim teria sido para nós, o salvador. Não seria necessário morrer na cruz. Mas as autoridades religiosas e políticas viam na ação de Jesus um perigo para seus privilégios. Queriam que Jesus se calasse. Como Jesus não aceitou esta imposição, deram-lhe a morte. Então, Jesus não veio ao mundo com a intenção de morrer numa cruz, nem ele próprio, nem seu Pai queriam isto. Quem quis a morte de Jesus foram as autoridades. Jesus não queria a morte de cruz, queria o Reino. O Pai também não quis a cruz para seu Filho, mas queria a sua fidelidade. A morte de cruz foi, então, o preço que Jesus pagou pela sua fidelidade aos planos do Pai. Se Jesus traísse o Pai teria escapado da cruz, mas não teria trazido o Reino de amor e de justiça.

Conclusão

           Toda a vida de Jesus, desde a encarnação, até a ressurreição, é salvadora. Nem o Pai exigiu a morte de Jesus para nos salvar, nem o Filho veio com a intenção de morrer na cruz. Ele veio para trazer o Reino. Como muitas pessoas, e principalmente as autoridades, não aceitaram esta proposta, levaram Jesus à cruz. Jesus, antes de trair o Reino preferiu morrer. Esta sua fidelidade ao Pai foi o caminho da salvação. Porém, se sua proposta fosse aceita e ele tivesse morrido de outra forma, seria igualmente nosso Salvador.
fonte: http://www.esteditora.com.br/textos/amigos.htm

domingo, 8 de setembro de 2013

08 de setembro - Natividade de Nossa Senhora

A Natividade de Nossa Senhora é a festa de seu nascimento. É celebrada desde o início do cristianismo, no Oriente. E no Ocidente, desde o século VII.

O profundo significado desta festa é o próprio Filho de Deus, nascido de Maria para ser o nosso Salvador.


Maria nasceu de uma forma humana como cada um de nós: fruto do amor entre um homem e uma mulher, viveu em família e como toda jovem de seu tempo, um dia sonhou em casar-se e constituir sua própria família.

Uma vida normal, que talvez seguisse anônima se não fosse a sua aceitação total à vontade de Seu Senhor. Maria, escolhida por Deus para ser mãe de seu Filho que encarnaria para a salvação da humanidade, recebe esta escolha, não sem antes questionar – o questionamento próprio da natureza humana – mas profundamente aberta ao caminho que o Pai passava a lhe mostrar.

Celebrar a natividade de Nossa Senhora é celebrar um marco fundamental da história da salvação. Peça fundamental nessa história, Maria é a intercessão que ligará a Trindade à humanidade. Através de seu corpo, por Deus preparado livre do pecado, Jesus vem ao mundo e nele realiza seu mistério salvífico.

Que a Festa da Natividade nos faça relembrar essa história tão especial, com os olhos agradecidos diante daquela que soube dizer sim e, através disso, tornar-se mãe não somente de Jesus, mas de toda a humanidade.

Em seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus, Pe. Antônio Vieira diz:
Perguntai aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde;
perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios;
perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo;
perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação;
perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres;
perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança;
os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz
os discordes: para Senhora da Paz;
os desencaminhados: para Senhora da Guia;
os cativos: para Senhora do Livramento;
os cercados: para Senhora da Vitória.
Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho;
os navegantes: para Senhora da Boa Viagem;
os temerosos da sua fortuna: para Senhora do Bom Sucesso;
os desconfiados da vida: para Senhora da Boa Morte;
os pecadores todos: para Senhora da Graça
e todos os seus devotos: para Senhora da Glória.
E se todas estas vozes se unirem em uma só voz (...), dirão que nasce (...) para ser Maria e Mãe de Jesus. 

sábado, 7 de setembro de 2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Quarto Domingo do Mês de Agosto - Vocações Leigas - Dia dos Ministérios Leigos

Neste dia celebramos todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes.

Ser leigo atuante é ter consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a caminha e o crescimento das comunidades rumo a Pátria Celeste. Todo leigo tem um carisma e recebe dons de Deus que são colocados a serviço do próximo pelo bem de todos. Assumir esta vocação é doar-se pelo Evangelho e estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção.

Nos anos em que o mês de agosto possui cinco domingos, a Igreja celebra neste dia o ministério do Catequista - O Dia do Catequista é celebrado em 25 de agosto em todo Brasil. Os catequistas são, por vocação e missão, os grandes promovedores da fé na comunidade cristã preparando crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do Evangelho no mundo.


Peçamos a Deus, pelas mão da Virgem Santíssima, a graça de vivermos fielmente a vocação pela qual o Senhor nos comunicou. Que cada um em seu chamado cumpra com alegria a vontade do Bom Pastor, sendo sal da terra e luz do mundo, testemunhas vivas, conscientes e ardorosas na grande messe do Senhor.

sábado, 17 de agosto de 2013

Terceiro Domingo de Agosto - Vocações Religiosas - Dia da Vida Religiosa e Assunção de Nossa Senhora

No terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos religiosos. Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho.

Perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor.


No dia da Assunção de Maria aos céus, lembramos, dentro do mês vocacional, o dia dos religiosos e religiosas que encontram na Mãe de Jesus o ideal da consagração da vida a serviço dos irmãos. Apresentam ao mundo um modo simples e alegre de viver. Marcam presença nos lugares de maiores necessidades. São homens e mulheres que consagram a existência a serviço da caridade e da evangelização. 

Toda a nossa ação pastoral precisa refletir o exemplo de serviço e humildade de Maria na sua fidelidade e no seu sim a Deus. 

A festa da Assunção de Maria é também a festa da nossa esperança.

domingo, 11 de agosto de 2013

O mês de agosto é dedicado às vocações

Agosto é um mês voltado para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios, de forma a pedir a Deus sacerdotes que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade no seio da Igreja.


O Mês Vocacional tem como objetivos conscientizar as comunidades da responsabilidade que elas compartilham no processo vocacional. Presente na maioria das paróquias, a Pastoral Vocacional tem buscado celebrar este mês com animação e criatividade tendo sempre por fim suscitar novas vocações.

Durante o mês cada domingo é reservado para a reflexão e celebração de uma determinada vocação: no segundo, a Vocação Matrimonial, a Vocação Familiar - Dia dos Pais

Neste domingo celebramos a vocação da família na pessoa do pai. Em tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade como um todo. A família é chamada por Deus a ser testemunha do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação.

O Pai na família é fundamental. Seu papel de educador, em colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem estar familiar cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar.

Ser pai é buscar um mundo melhor para os filhos e demonstrar que a família deve sempre ser a base da nossa sociedade.

De 11 a 17, transcorre a Semana da Família, com o tema: A transmissão e a educação da fé cristã na família.






sábado, 10 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

domingo, 4 de agosto de 2013

O que é ser padre?


Ser Padre é viver em meio ao turbilhão do mundo,
e não desejar seus prazeres.
É membro de todas as famílias e a nenhuma pertence.
Compartilha todos os sofrimentos, penetra todos os segredos,
derrama bálsamo em todas as feridas.
Apresenta-se a Deus, em nome dos homens oferecendo-lhe suas preces,
volta-se ao homem para comunicar-lhe o perdão de Deus e a esperança.
Possui  um coração de fogo, pela caridade que o incendeia
e um coração de bronze pela castidade que o tempera.
Ensinar, perdoar, consolar e abençoar, eis a missão do Padre.
Padre como és grande!
Como Deus te ama e assim te chamou para compartilhar com ele
todo o mistério da salvação.
Vê, Padre, que poder imenso tens em tuas mãos,
nem os anjos entendem,
adoram teu poder por reconhecerem nele uma parte de Deus.
Padre bendiga o Senhor que fez tantas maravilhas em ti!
Amém!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

26 de Julho - Santa Ana e São Joaquim


No dia 26 de Julho a Igreja comemora os avós de Jesus; pais de Nossa Senhora. Deus abençoou o matrimônio, e São Joaquim e Santa Ana, já anciãos, concebem uma filha: a Imaculada Virgem Maria

Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.

Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.

Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.

Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.

A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.