domingo, 31 de março de 2024

31 de março - DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

O Domingo de Páscoa comemora a Ressurreição de Jesus Cristo.

O Crucificado é o Ressuscitado. Jesus assumiu uma nova condição.

Os discípulos devem compreender e aceitar a ressurreição de Jesus. É necessário fé no Cristo ressuscitado, com base no testemunho dos discípulos e das Escrituras.

A comunidade professa sua fé na vitória definitiva da vida sobre a morte. Nenhuma comunidade se mantém se não tiver a fé em Jesus ressuscitado.

O “discípulo amado” sente que o túmulo vazio é o lugar da vitória de Jesus sobre a morte, ele vê e crê. Somente ele compreendeu o sentido do sepulcro vazio e dos panos dobrados.  Jesus está vivo e possui a plenitude da vida.

Páscoa é “o dia mais importante e bonito da história”, o dia em que Cristo ressuscitou dos mortos.



DOMINGO DE PÁSCOA é o grande dia e a mais importante celebração de nossa fé.

“Este é o dia que o Senhor fez para nós”, cantaremos com o salmista e assim proclamaremos que a Páscoa de Cristo se faz viva e atual na vida de cada um de nós, de cada família, de toda Igreja, e da criação inteira. 

ORAÇÃO
Senhor Deus do universo, que, neste dia, pelo vosso Filho unigênito, vencedor da morte, nos abristes as portas da eternidade, concedei-nos que, celebrando a solenidade da ressurreição de Cristo, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos para a luz da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

31 de março - SANTO PROFETA AMÓS

Amós foi um Profeta do Antigo Testamento, autor do Livro de Amós, que profetizou em cerca de 760 a.C. 

Antes de se entregar totalmente à sua religiosidade, foi pastor de ovelhas, nos limites do deserto de Judá.

Teve um curto ministério religioso na região de Betel e Samaria, mas foi expulso de Israel e voltou à atividade anterior. 

O profeta Amós deixou claro a sua insatisfação em relação às injustiças. Onde os ricos acumulavam cada vez mais para viverem em palácios, exploração dos mais fracos e subornos.

A mensagem de Amós é principalmente um “grito por justiça”.

Embora Amós fosse de Judá, profetizou no Reino do Norte. Sua pregação despertou tal antagonismo que ele retornou a Judá, onde registrou a sua mensagem.

A maneira de Amós escrever indica que ele era uma pessoa culta, com profundo conhecimento de história e dos problemas de sua época.


 

31 de março - JOSÉ, filho de Jacó e Raquel

Continuador do ciclo de Abraão, Isaac e Jacó, mas com uma história própria bem desenvolvida (Gn 37-50), o Patriarca José, filho de Jacó, não é celebrado pelo rito romano.

José foi vendido como escravo pelos próprios irmãos por moedas de prata e se tornou governador do Egito. 

Antes de morrer, José relembrou a promessa que Deus havia feito aos seus pais (Abraão, Isaac e Jacó) de que seu povo herdaria a terra prometida. Assim, José morreu confiante na promessa do Senhor. 

Mais tarde, Moisés lembrou do desejo de José e tirou seus ossos do Egito, conforme registrado no livro do Êxodo (13,19). José foi sepultado em Siquém, em uma terra que seu pai, Jacó, havia comprado (Josué 24,32).


sábado, 30 de março de 2024

30 de março - SÁBADO DE ALELUIA (SÁBADO SANTO) - TRÍDUO PASCAL - VIGÍLIA PASCAL

Nesta data, a Igreja Católica faz a Vigília Pascal, onde é lembrada a “descida de Jesus à mansão dos mortos”.

No Sábado Santo, a Igreja fica em silêncio: os sinos não tocam, as igrejas são despojadas e vazias. No dia de hoje, um grande silêncio envolve a terra; um grande silêncio e uma grande serenidade, porque o Rei adormeceu.

Sábado Santo, pela manhã̃, se prolongará o silêncio do dia anterior.

A Igreja, em oração diante da sepultura do Senhor, contemplará o mistério de sua morte. Por ela, o Senhor desce à “mansão dos mortos” para resgatá-los.

Chegada a noite, a Igreja, cheia de alegria e júbilo, reúne-se para o grande anúncio da Ressurreição do Senhor.

Com uma rica e longa celebração, ouviremos as leituras que farão o grande resumo de toda história da salvação, acompanharemos os que se prepararam para receber os sacramentos da iniciação, renovaremos nossa fé batismal e finalmente cantaremos alegres o Aleluia que anuncia a vitória de Jesus sobre a morte.

O anjo anuncia que Jesus é o vivente, é inútil procurá-lo no sepulcro, o túmulo está aberto e vazio, mas somente o encontro com o ressuscitado fará amadurecer a fé. O anjo confia às mulheres a missão de anunciar aos discípulos o encontro marcado com Jesus ressuscitado, que acontecerá na Galileia, local onde foi proclamado o primeiro anúncio do reino de Deus e onde começou a experiência de comunidade.

É na Galileia que a ausência de Jesus do túmulo será superada.

A ressurreição é a ação poderosa de Deus, que tirou Jesus do túmulo. Jesus é o vencedor da morte.




Nesta noite santíssima, a “Igreja aguarda, vigilante, a ressurreição de Cristo e a celebra com os Sacramentos":

Lucernário: bênção do fogo, acendimento do Círio pascal e entrada na igreja, até ao canto do Exultet.

Liturgia da Palavra: sete leituras do Antigo Testamento, uma de São Paulo e, por último, o Evangelho da Páscoa. Trata-se da história da salvação: Deus mostra a sua fidelidade ao seu povo.

Liturgia batismal: celebração do Batismo aos adultos ou da “água lustral”, seguida da renovação das promessas batismais e da aspersão com água benta.

Liturgia eucarística: a celebração deste sacramento torna-nos contemporâneos de Jesus e do seu mandamento: “Fazei isto em memória de mim”; “Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição! Vinde, Senhor Jesus!”

O Domingo de Páscoa começa com a celebração na noite de Sábado Santo. 




ORAÇÃO

“Senhor nosso Deus, que fazeis resplandecer esta sacratíssima noite com a glória da ressurreição do Senhor, renovai, na vossa Igreja, o Espírito da adoção filial, para que, renovados no corpo e na alma, nos entreguemos plenamente ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”

30 de março - SÃO JOÃO CLÍMACO

 

João Clímaco, asceta e monge, formou-se no mosteiro do Monte Sinai e viveu mais como eremita, sem jamais se descuidar do próximo.

Como abade da sua comunidade, escreveu grandes obras doutrinais, das quais a mais famosa é “A escada do Paraíso”. Sua obra pode ser definida como um verdadeiro Tratado de Vida Espiritual, porque indica como atingir o amor perfeito. 

João desenvolve um caminho de trinta degraus - correspondente aos anos da vida particular de Cristo – que se articula em três etapas.

Nas últimas páginas da Escada do Paraíso, João Clímaco escreve: “A primeira virtude é parecida com um raio; a segunda, com a luz; e a terceira com um círculo”. 

Ele conclui sua obra exaltando a caridade como “mãe da paz, fonte de sabedoria e raiz da imortalidade e da glória... estado dos anjos e vantagem do século”.